RIO e BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff está reunida com ministros no Palácio da Alvorada para decidir quem assumirá, amanhã, a presidência da Petrobras. Os três mais cotados, neste momento, são o presidente da Vale, Murilo Ferreira; o presidente do BNDES, Luciano Coutinho; e Paulo Leme, presidente do Goldman Sachs no Brasil.
Não há ainda consenso quanto ao melhor nome. Ferreira conta com o apoio do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e teria o perfil considerado mais adequado por Dilma. É uma indicação que agradaria ao mercado e conhece a área de energia.
Diante da dificuldade de encontrar um nome de peso para substituir Graça Foster, o governo cogita indicar o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, para a presidência da Petrobras na reunião do Conselho de Administração da estatal, marcada para amanhã.
Segundo uma fonte no governo, essa é uma solução que está sendo discutida internamente, “ainda que emergencial”, e já foi levada ao próprio presidente do BNDES. Ele teria se reunido ontem com Graça Foster na sede da estatal, que fica em frente ao banco, no Centro do Rio.
Coutinho, que é um dos representantes do governo no Conselho de Administração da Petrobras, seria uma solução temporária, até que os problemas da estatal com a auditoria do seu balanço sejam resolvidos e a presidente Dilma Rousseff encontre um executivo disposto a liderar a recuperação da credibilidade da companhia. A solução caseira adiantaria as mudanças que a presidente planeja para os bancos estatais. Ela já havia decidido substituir Coutinho, que permanece na direção do BNDES desde o governo Lula e é considerado um de seus principais conselheiros.

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