domingo, 18 de agosto de 2013

Professores fazem enterro simbólico de Cabral em protesto na orla de Copacabana

Em greve há dez dias, professores das redes estadual e municipal de ensino realizaram neste domingo um protesto na orla de Copacabana, zona sul do Rio.
Cerca de mil docentes e servidores do ensino público participaram do ato, segundo estimativa da PM. A manifestação, liderada pelo sindicato estadual da categoria (Sepe), culminou com o enterro simbólico do governador Sérgio Cabral.
Os professores reivindicam reajuste salarial de 19% (no Município) e 28% (no Estado) e plano unificado de carreira. Em Copacabana, o grupo reclamava, ainda, da decisão da prefeitura de cortar o ponto dos grevistas do município.
A coordenação do Sepe afirma que a paralisação tem a adesão de metade dos profissionais do Estado e de 80% dos funcionários municipais.
Além de Cabral, o prefeito Eduardo Paes e a secretária municipal de Educação, Claudia Costin, foram os principais alvos do protesto. Em coro ritmado, os manifestantes pediam para Costin "sair do Twitter e vir negociar".
Gritos de "Fora Cabral" e "Prefeito a culpa é sua, a greve continua" eram cantados regularmente pelos grevistas, que enfrentaram frio e chuva fina. Alguns carregavam bandeiras do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU).
"A greve vai continuar até que nossas principais reivindicações sejam atendidas
Os docentes da rede estadual anunciaram apoio a servidores da Faetec (Fundaç", disse Susana Gutierrez, coordenadora do Sepe.ão de Apoio à Escola Técnica) em protesto marcado para esta segunda-feira, às 14h, em frente ao prédio onde mora Sérgio Cabral, no Leblon.
Os profissionais da educação dividiam as atenções na orla com outro grupo de manifestantes, de cerca de 200 pessoas, que pedia aumento da pena para quem maltrata animais.
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